Sanoja: Misia. Mulher-mágoa.
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Ary dos santos - Nuno Nazareth Fernandes
Ando na rua da noite / Bedo vinho de saudade / Cada esquina e um acoite / Fustigando a claridade / Vou de noite pela
noite / De uma vida sem idade / Nao ha corpo onde me acoite / Nao ha casas na cidade / Vou de noite pelo ventre / De
ruas mal assombradas / Levo uma alma doente / Nas minhas maos desfasadas / Vou de noite pela noite / De uma vida
sem idade / No ha corpo onde me acoite / Nao ha casa na cidade / No rio vejo um navio / Rumando rumo a infancia /
Tenho frio, tenho frio / Morro do mal da distancia / Corro as ruas da vida / Sempre a procura de mim / Mas ela nao tem
piedade / E nunca mais chego ao fim / Ando na rua da vida / Bebo sumo de tristeza / Deitando contras a vida / Sinto
apenas a pobreza / Ando na rua da vida / Bebo sumo de tristeza / Quem andar assim perdida / Nao se encontra
concerteza / Vou de noite pelo ventre / De ruas mal assombradas / Levo uma alma doente / Nas minhas maos
desfasadas / Na cama so vejo lama / Na rua so piso agua / Quem me fala? Quem me chama / O nome de Mulher-Magoa
? / Corro as ruas da cidade / Sempre a procura de mim / Mas ela nao tem piedade / E nunca mais chego ao fim !
Ary dos santos - Nuno Nazareth Fernandes
Ando na rua da noite / Bedo vinho de saudade / Cada esquina e um acoite / Fustigando a claridade / Vou de noite pela
noite / De uma vida sem idade / Nao ha corpo onde me acoite / Nao ha casas na cidade / Vou de noite pelo ventre / De
ruas mal assombradas / Levo uma alma doente / Nas minhas maos desfasadas / Vou de noite pela noite / De uma vida
sem idade / No ha corpo onde me acoite / Nao ha casa na cidade / No rio vejo um navio / Rumando rumo a infancia /
Tenho frio, tenho frio / Morro do mal da distancia / Corro as ruas da vida / Sempre a procura de mim / Mas ela nao tem
piedade / E nunca mais chego ao fim / Ando na rua da vida / Bebo sumo de tristeza / Deitando contras a vida / Sinto
apenas a pobreza / Ando na rua da vida / Bebo sumo de tristeza / Quem andar assim perdida / Nao se encontra
concerteza / Vou de noite pelo ventre / De ruas mal assombradas / Levo uma alma doente / Nas minhas maos
desfasadas / Na cama so vejo lama / Na rua so piso agua / Quem me fala? Quem me chama / O nome de Mulher-Magoa
? / Corro as ruas da cidade / Sempre a procura de mim / Mas ela nao tem piedade / E nunca mais chego ao fim !
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