Sanoja: Regina Elis. Construção.
Amou daquela vez como se fosse a ultima
Beijou sua mulher como se fosse a ultima
E cada filho seu como se fosse o unico
E atravessou a rua com seu passo timido
Subiu a construcao como se fosse maquina
Ergueu no patamar quatro paredes solidas
Tijolo com tijolo num desenho magico
Seus olhos embotados de cimento e lagrima
Sentou pra descansar como se fosse sabado
Comeu feijao com arroz como se fosse um principe
Bebeu e solucou como se fosse naufrago
Dancou e gargalhou como se ouvisse musica
E tropecou no ceu como se fosse um bebado
E flutuou no ar como se fosse um passaro
E se acabou no chao feito um pacote flacido
E agonizou no meio do passeio publico
Morreu na contramao atrapalhando o trafego
Beijou sua mulher como se fosse a ultima
E cada filho seu como se fosse o unico
E atravessou a rua com seu passo timido
Subiu a construcao como se fosse maquina
Ergueu no patamar quatro paredes solidas
Tijolo com tijolo num desenho magico
Seus olhos embotados de cimento e lagrima
Sentou pra descansar como se fosse sabado
Comeu feijao com arroz como se fosse um principe
Bebeu e solucou como se fosse naufrago
Dancou e gargalhou como se ouvisse musica
E tropecou no ceu como se fosse um bebado
E flutuou no ar como se fosse um passaro
E se acabou no chao feito um pacote flacido
E agonizou no meio do passeio publico
Morreu na contramao atrapalhando o trafego
Regina Elis