Sanoja: Zé Ramalho. Temporal.
Quem viu a terra gemer
Nos dentes brancos do mar
E a laje fria da espuma
A sete palmos do olhar
Pisou as curvas do mapa
E os raios do sol nascente
Tocou as cordas da harpa
De aA§o incandescente
Eu percorri todo o sonho
No meio da madrugada
E vi plantaA§Aµes de balas
Sementes da espingarda
Eu mato, matas e mato
Quem fala nA?o mata nA?o
Quem cala consente a fala
E os gritos do capitA?o
Quem viu os cachorros negros
Latindo para o luar
E o vA?o vA?o dos morcegos
Gritando mudos no ar
Conhece a forA§a guardada
Na mola dos temporais
Escurecendo as estrelas
Nos ombros dos generais
A mais cruel armadilha
Encruzilhada dos fins
E os alicerces das ilhas
RoAdos pelos cupins
A fina flor da ferida
Doendo atA© no facA?o
E o mapa da minha vida
Na palma da minha mA?o
Quem viu o braA§o da sombra
Das folhas de uma palmeira
Pousar em carAcia longa
Nos ombros da terra inteira
Ouviu da boca da noite
Feroz silA?ncio mortal
E viu o bobo da corte
DanA§ando no funeral
A mais cruel armadilha
Encruzilhada dos fins
E os alicerces das ilhas
RoAdos pelos cupins
A fina flor da ferida
Doendo atA© no facA?o
E o mapa da minha vida
Na palma da minha mA?o
Nos dentes brancos do mar
E a laje fria da espuma
A sete palmos do olhar
Pisou as curvas do mapa
E os raios do sol nascente
Tocou as cordas da harpa
De aA§o incandescente
Eu percorri todo o sonho
No meio da madrugada
E vi plantaA§Aµes de balas
Sementes da espingarda
Eu mato, matas e mato
Quem fala nA?o mata nA?o
Quem cala consente a fala
E os gritos do capitA?o
Quem viu os cachorros negros
Latindo para o luar
E o vA?o vA?o dos morcegos
Gritando mudos no ar
Conhece a forA§a guardada
Na mola dos temporais
Escurecendo as estrelas
Nos ombros dos generais
A mais cruel armadilha
Encruzilhada dos fins
E os alicerces das ilhas
RoAdos pelos cupins
A fina flor da ferida
Doendo atA© no facA?o
E o mapa da minha vida
Na palma da minha mA?o
Quem viu o braA§o da sombra
Das folhas de uma palmeira
Pousar em carAcia longa
Nos ombros da terra inteira
Ouviu da boca da noite
Feroz silA?ncio mortal
E viu o bobo da corte
DanA§ando no funeral
A mais cruel armadilha
Encruzilhada dos fins
E os alicerces das ilhas
RoAdos pelos cupins
A fina flor da ferida
Doendo atA© no facA?o
E o mapa da minha vida
Na palma da minha mA?o